terça-feira, 20 de julho de 2010

Entrevista com BNegão (A importância das tecnologias para a divulgação do seu trabalho)

O Site Hora Sonora entrevista B Negão no show em Curitiba no Yankee Bar.

BNegão é um grande cantor e compositor de funk,rap e hip hop.



Na entrevista BNegão trata o tema "Pirataria" de uma forma diferente do habitual ou seja não de uma forma negativa. Ele se coloca de forma bastante interessante pois fala da complexidade de se tratar desse tema pois a pirataria já está introjetada na mente das pessoas como "um crime" e fica muito difícil mudar essa concepição repentinamente, por sua vez ele relata que as novas tecnologias facilitam a divulgação do seu trabalho em diferentes regiões.
Sendo assim, essa entrevista nos motra o quanto esse tema é complexo de ser tratado e ainda existem várias barreiras a serem quebradas.


DEPOIMENTO DE BNEGÃO,pg.199 ,IN:PRETTO, Nelson; SILVEIRA, Sérgio Amadeu (orgs.). Além das redes de colaboração: internet, diversidade cultural e tecnologias do poder. Salvador: EDUFBA, 2008)

Entrevista com o filósofo francês Michel Serres no programa Roda Viva

Entrevista dada por Michel Serres no Programa Roda Viva em que ele apresenta uma proposta de educação para a autonomia na luta contra o parasitismo abusivo do humano para com a natureza.

Michel Serres autor de diversos livros como (2009 ): Écrivains, savants et philosophes font le tour du monde (Escritores, sábios e filósofos dão a volta no mundo) », Le Pommier, coll. « Les Essais », Paris.Este autor trata de temas que envolvem a globalização,o multiculturalismo,a mestiçagem,os valores humanos entre outros .Visitem o link da revista de filosofia





O Ciêntista Michel Serres fala, de forma otimista, sobre a evolução humana.
Muito interessante este ponto de vista!

CIBERCULTURA(Cap.X_A Nova relação com o saber)Pierre Lévy

LÉVY, Pierre. Cibercultura. São Paulo: Ed. 34, 1999. Cap X

Pierre Lévy nasceu numa família judaica. Fez mestrado em História da Ciência e doutorado em Sociologia e Ciência da Informação e da Comunicação, na Universidade de Sorbonne, França. Trabalha desde 2002 como titular da cadeira de pesquisa em inteligência coletiva na Universidade de Ottawa, Canadá. É membro da Sociedade Real do Canadá (Academia Canadense de Ciências e Humanidades).É autor de livros como Cibercultura. São Paulo: Editora 34, 1999. 260 p; Filosofia world: o mercado, o ciberespaço, a consciência. Lisboa: Instituto Piaget, 2000. 212 p; A Conexão Planetária: o mercado, o ciberespaço, a consciência. São Paulo: Editora 34, 2001. 189 p.;entre outros.

O texto de Pierre Levy trata da Educação e Civercultura, onde ele trata a princípio de três constatações que facilitam a compreensão da nova relação com o saber.Um nos traz a face modificável do saber assim como sua facilidade de surgir, o outro trata do trabalho em sua natureza como forma de troca de conhecimento e aprendizagem e o último fala do ciberespaço como espaço que promove a alteração da inteligência humana.
O autor comenta a cerca da importância da troca de informações o que contribui bastante para a inteligência coletiva.Mas para que ocorra uma aprendizagem coletiva é imprescindível como diz o autor uma reforma no sistema de educação e formação, onde a Educação a distância que é uma nova concepção pedagógica que se utiliza de diversos meios tecnológicos para a sua realização. Pode-se perceber também a quebra do que se tinha anteriormente que é as instituições de ensino como o único meio de aquisição de conhecimento, pois atualmente com o surgimento dos ciberespaços nos proporciona uma facilidade de acesso e troca de conhecimento.
O autor cita o termo "dilúvio de informações" em comparação ao dilúvio da arca de Noé, onde é selecionado animais de diferentes espécies e de ambos os sexos para que fossem para a arca, o que ocorre com o conhecendo na rede que é selecionado de acordo com o seu propósito pelo usuário.
Sendo assim, torna-se notório que o texto aborda a Educação e a cibercultura dentro de uma nova perspectiva de aquisição de conhecimento.


Considerações de Pierre Lévy sobre Educação à Distância.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

CIBERCULTURA(Cap.VII_O Movimento Social da Cibercultura)Pierre Lévy

LÉVY, Pierre. Cibercultura. São Paulo: Ed. 34, 1999. Cap VII

Pierre Lévy nasceu numa família judaica. Fez mestrado em História da Ciência e doutorado em Sociologia e Ciência da Informação e da Comunicação, na Universidade de Sorbonne, França. Trabalha desde 2002 como titular da cadeira de pesquisa em inteligência coletiva na Universidade de Ottawa, Canadá. É membro da Sociedade Real do Canadá (Academia Canadense de Ciências e Humanidades).É autor de livros como Cibercultura. São Paulo: Editora 34, 1999. 260 p; Filosofia world: o mercado, o ciberespaço, a consciência. Lisboa: Instituto Piaget, 2000. 212 p; A Conexão Planetária: o mercado, o ciberespaço, a consciência. São Paulo: Editora 34, 2001. 189 p.;entre outros.
O subtítulo do capítulo VII,do livro Cibercultura,de Pierre lévy traz o seguinte é:“Técnica e desejo coletivo:o exemplo do veículo automotivo”, o que nos remete ao assunto abordado pelo autor nesse momento que é o poder de "sedução" da mercadoria, o que Marx já traz com o termo "fetiche da mercadoria", onde os indivíduos da sociedade capitalista cultuam o seu produto. Nessa perspectiva Levy acredita que os ciberespaços devem ser visto como um local de interatividade onde todos podem participar e construir ao mesmo tempo,e o que motiva o seu crescimento é a necessidade individual de se comunicar.E por conta dos movimentos sociais que ocorre uma transformação gradual dos significados da infra-estrutura de comunicação assim como ocorre com o exemplo citado pelo autor, ou seja os correios que também passaram por várias transformações.
Citando outros autores Levy trata da importância das redes de computadores estarem acessível a todos, visando a evolução e o aprimoramento dos softwares de comunicação.No decorrer do texto o autor ainda cita alguns princípios que fundamentam e nortear o ciberespaço: a interconexão,as comunidades virtuais e a inteligência coletiva. Onde o primeiro pode ser considerado como uma comunicação que ocorra uma intera em qualquer ambiente, o segundo está ligado a pessoas com interessem em comum e o terceiro,se trata da absorção de conhecimento o qual pode ser considerado um campo muito complexo, tornando-se necessárias pesquisas.
Portanto, Levy mostra que estres três princípios estão interligados entre si, ou seja é da interconexão, que pode-se gerar as comunidades virtuais e com isso conseqüentemente a inteligência coletiva, tornando-se os ciberespaços locais de fundamental importância para a disseminação do conhecimento e valorização da aprendizagem.

Pierre Lévy e a cibercultura e inteligência coletiva no roda viva em 2001:

Cultura e Natureza:o que o software tem a ver com os transgênicos? Marijane Vieira Lisboa.

Marijane Vieira Lisboa,possui graduação em Ciências Sociais - Freie Universitat Berlin (1977) e Doutorado em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2000). Atualmente é assistente doutor da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Atua na área de Sociologia, ministrando cursos em torno das temáticas ligadas ao Meio Ambiente, Direitos Humanos e Relações Internacionais. Atua como consultora de entidades e organizações governamentais e não-governamentais no Brasil e no Exterior, nas áreas e temas ligados a: meio ambiente,princípio da precaução, transgênicos, direitos humanos e convenções internacionais, dentre outros. Foi reeleita para a Relatoria de Direito Humano Ambiental para a Plataforma DHESCA em 2009, após ter completado um primeiro mandato de 2007-2009. É tradutora de obras de Filosofia, de Ciências Humanas e Literatura do alemão para o português.

De acordo com o texto ocorre uma apoderação e renovação do conhecimento já existente através das novas tecnologias.Sendo assim, quando se fala de biotecnologia pode-se perceber que esta ocasionou um significativo avanço tanto na produção do setor agrícola quanto nas técnicas utilizadas.Neste sentido os transgênicos é mais uma prova da evolução da biotecnologia sendo este uma técnica recente de utilizar organismos vivos ou partes, para criar ou transformar produtos, melhorar plantas ou animais, ou desenvolver microrganismos para uso específico.Com toda esse progresso tecnológico Lisboa acredita em uma prevenção da ciência no que diz respeito as novas tecnologia, pois estas podem causar reflexos imitáveis.Pode-se perceber o posicionamento da autora com relação a relação do software livre e os transgêncios, pois os dois propósitos tratam da liberdade de escolha, assim como um conhecimento de todos pode se tornar um benefício de "alguns".
Portanto, o software livre na sua essência e no seu propósito do "ser livre" se relaciona em fundamentos da liberdade de uma alimentação sem transgêncisos.



LISBOA, Marijane Vieira. Cultura e natureza: o que o software tem a ver com os transgênicos. IN: PRETTO, Nelson; SILVEIRA, Sérgio Amadeu (orgs.). Além das redes de colaboração: internet, diversidade cultural e tecnologias do poder. Salvador: EDUFBA, 2008.



Marijane Lisboa no Além das Redes de Colaboração
A ativista ambiental e professora da PUC-SP Marijane Lisboa apresenta os assuntos abordados em sua apresentação no Seminário Além das Redes de Colaboração.